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O que eu aconselho em casos de Esgotamento e Burnout.

O que me aprisiona? O que me sufoca? O que me esgota ao ponto de não tolerar mais nada? O que eu tenho de fazer que eu não gosto? Estas são as emoções a sentir e a consciencializar no caso de um Burnout.

Aconselho a sentar e responder por escrito a estas perguntas.


A procura de um terapeuta nestas situações pode ser fundamental para facilitar o processo. Independentemente de já estar medicado, é muito importante o trabalho interior de ir ao encontro das causas de todo o mau estar físico e psicológico. Pequenos passos para mudar rotinas que nos aprisionam.

Muito importante do meu ponto de vista é alterar o “eu tenho que...” para “eu quero...”. Por vezes nem nos apercebemos do modo automático em que vivemos a fazer coisas debaixo da obrigação do “eu tenho que”. Uma vez em consulta ouvia uma mulher, mãe, e ela dizia “tenho que...”, “tenho que...” até que chegou a frase “tenho que dar de comer aos meus filhos...”. Então expliquei-lhe que não tem que dar de comer aos filhos, quer dar de comer aos filhos! Com esta pequena reflexão ela percebeu que, efetivamente quer alimentar os filhos, mas como estava esgotada tudo era feito sob a forma “eu tenho que”, o que passa imediatamente a ser muito mais difícil de executar. Estes pequenos exemplos servem para explicar pequenos passos na mudança. Perceber o que realmente queremos e o que não queremos na nossa realidade.

Sempre que possível, dormir vinte minutos após o almoço é uma dica que equilibra os ritmos e nos ajuda a ganhar energia. Imediatamente após o almoço deitar num local escuro, fresco e confortável.

Nick Littlehales é treinador de sono e já trabalhou com pilotos, cirurgiões e equipas de futebol como o Real Madrid. Ele aconselha esta sesta e provou entre outras coisas, o aumento do rendimento intelectual e físico. Antes de ler a sua recente entrevista, eu própria na minha experiência pessoal e clínica, já o tinha verificado. Podem encontrar mais informação no seu livro “Sono”.

Para apoiar todo este trabalho temos ao nosso alcance plantas medicinais maravilhosas!

A natureza enriquece-nos a vida com a sua biodiversidade e eu escolhi para vos trazer neste artigo, uma planta que se chama Bacopa monnieri. Está disponível em comprimidos e para mim o segredo é tomá-la três vezes ao dia. Isto, para manter os níveis de princípio ativo da planta estáveis a nível sanguíneo as vinte e quatro horas.

A bacopa auxilia a transmissão de impulsos nervosos, a memória, a concentração e é adaptogénica. Ou seja, ajuda-nos a adaptarmo-nos a novas situações, nomeadamente situações de esforço intelectual. Como também tem capacidade de reduzir os níveis de cortisol, ajuda na ansiedade e nos distúrbios do sono. Do meu ponto de vista é a planta indicada para associar ao 5-HTP, precursor da hormona serotonina, que nos irá proporcionar bem-estar, estabilização do sono, boa disposição e flexibilidade na adaptação. Não se esqueçam que não sobrevivem os mais fortes, mas sim os que se adaptam melhor!

Tónicos sanguíneos também são muito importantes nesta situação de Burnout. Xaropes á base de plantas ricas em ferro e minerais. O Xue (sangue) na Medicina Tradicional Chinesa é de extrema importância na recuperação de estados de apatia e prostração física. Aqui a toma deve ser efetuada também três vezes ao dia.

Outra sugestão é tomar Geleia Real. Sem dúvida, do meu ponto de vista, o melhor suplemento para as glândulas adrenais. Deve ser consumida em ampolas e na hora do lanche da tarde.

Ao nível das vitaminas, a mais importante neste caso, é a Vitamina C. De preferência a não ácida, com bioflavonoides para uma maior biodisponibilidade. Ou seja, mais reconhecida pelo nosso organismo, melhor absorvida, e melhor utilizada para as funções celulares. A glândula adrenal é dos tecidos que mais necessita de Vitamina C.

Estes pormenores são muito importantes!

Espero que estas dicas vos sejam úteis e que possam percorrer o caminho da vida com mais consciência e saúde!

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