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Nas constelações familiares, trabalhamos com leis que nos permitem sarar e ordenar padrões de dor.
Assim, a primeira lei é a lei da HIERARQUIA, que nos diz que, os mais antigos vêm primeiro, por isso precisam ter prioridade sobre os mais novos.
Dentro desse entendimento de hierarquia, os pais vêm primeiro e são maiores que os filhos. Se os filhos se sentem ou se posicionam como maiores que os seus pais, exercendo algum tipo de autoridade sobre eles, ocorre a quebra deste princípio, gerando desequilíbrio no sistema familiar.
Os filhos podem ajudar os seus pais, desde que mantenham a consciência do respeito à hierarquia de seus pais. Os pais podem receber ajuda dos filhos, desde que estejam conscientes de que não devem cobrar ou exigir nada, pois eles (os pais) é que são os doadores por obrigação.
Depois temos a lei do EQUILÍBRIO entre dar e receber. Na relação entre pais e filhos, a ordem natural é os pais doarem aos filhos (amor, educação, orientação, sustento etc.) e os filhos receberem sem obrigação de retribuição. Darão por sua vez aos seus filhos.
Esta lei é um complemento da lei da hierarquia, pois os pais, que são os mais antigos e maiores que seus filhos, doam e os filhos, que são menores, se abrem para receber. Nas restantes relações o equilíbrio deve ser mantido entre o dar e o receber.
Se isto não acontecer o que recebe em demasia tem tendência a querer libertar-se.
Por fim temos a lei do PERTENCIMENTO. Todos têm direito de pertencer a um sistema familiar e não podem ser excluídos do mesmo. Ainda que a pessoa tenha cometido algum ato reprovável, nada justifica sua exclusão.
Quando por algum motivo, alguém é excluído do sistema familiar, os demais membros do sistema acabam sofrendo consequências ou reproduzindo os mesmos comportamentos reprováveis do excluído.
O sistema procura sempre de algum modo promover a inclusão daquele membro para que o equilíbrio familiar seja retomado.