A alimentação das nossas avós

Nas minhas consultas de terapia natural, ensino os meus pacientes a resgatarem a dieta mediterrânica. Ao longo dos últimos anos a nossa dieta foi sendo alterada, mas nem sempre para melhor. Isto porque, a indústria alimentar introduziu novos sabores e novos conceitos para que as pessoas fiquem mais adictas ao sabor doce, salgado, etc.

Então, comer o que os nossos avós comiam e não comer o que eles não comiam é uma das regras base dos meus conselhos.

Voltar a cozinhar nas panelas, utilizar os alimentos inteiros e não processados, utilizar os alimentos locais e da época são regras fundamentais.

Não tenham medo dos estufados, dos assados no forno e optem sobretudo pelos cozidos.

A cozedura lenta dos alimentos beneficia a nossa digestão. Os alimentos necessitam do calor longo para quebrar as ligações químicas e já irem um pouco “digeridos” para o nosso sistema digestivo.

As frutas e legumes podem ser consumidos crus no início do dia e mais cozinhados pela noite que é quando a nossa força digestiva cai.

Arroz de bacalhau, caldeirada de peixe, frango assado no forno, são alguns exemplos das comidas das nossas avós que nos beneficiam aqui no mediterrâneo. Pela noite sempre e só a sopa de legumes 😊.